BRB é multado novamente por atraso na entrega de balanço; Sindicato exige transparência
16/10/2024
O Banco de Brasília (BRB) enfrenta mais uma vez multas significativas devido ao atraso na publicação de seu balanço financeiro. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aplicou uma multa diária de R$ 1.000, enquanto o Banco Central inicialmente multou o banco em R$ 500 por dia de atraso, valor que foi posteriormente elevado (conforme informações do portal Vero Notícias). O balanço está atrasado há um mês e 11 dias, e esta não é a primeira vez que o BRB se encontra nessa situação.
Além das multas atuais, o banco já foi penalizado anteriormente pelo Banco Central por atrasar o envio de informações do balanço. Essa repetição de condutas inadequadas é motivo de grande preocupação para o Sindicato, que considera inadmissível que uma instituição pública desse porte continue a falhar na entrega de informações cruciais, gerando instabilidade e apreensão entre os funcionários.
“A conduta reiterada do BRB em atrasar a publicação de seus balanços financeiros é inaceitável. Isso não só causa instabilidade e preocupação entre os funcionários, que se questionam sobre os motivos desses atrasos, mas também levanta dúvidas sobre a perenidade do banco”, coloca Ivan Amarante, diretor do Sindicato.
Má gestão
Os problemas enfrentados pela instituição são consequência direta da deficiência na gestão e da incompetência da atual diretoria, particularmente representada pelo presidente Paulo Henrique. Embora ele se apresente como um grande gestor e modernizador da instituição, não tem conseguido cumprir as obrigações estabelecidas pelos órgãos reguladores.
O Sindicato exige que o BRB venha a público fornecer declarações detalhadas sobre o que está acontecendo. “Em nome da transparência, o banco deve explicar claramente os motivos desses atrasos. Os funcionários e a população do Distrito Federal merecem uma explicação completa e honesta”, comenta Daniel de Oliveira, diretor do Sindicato.
Nesse contexto, é fundamental a obtenção de uma manifestação pública do conselheiro de Administração eleito, que atuará no mais alto nível de governança do banco como representante dos empregados. Além disso, é igualmente importante a manifestação da ANEABRB, associação de empregados, que, sendo a maior acionista minoritária do banco, também participa do Conselho de Administração com um representante.
A situação atual do BRB não só afeta a confiança dos funcionários, mas também a percepção pública da instituição. A transparência e a responsabilidade são fundamentais para manter a credibilidade de uma instituição financeira pública, e o banco precisa tomar medidas urgentes para resolver esses problemas e restaurar a confiança de todos os envolvidos.
Da Redação
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